Hoje, por lei federal, somente dirigentes do Sindicato dos Servidores Policiais Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol) têm direito à disponibilidade. O Sindipol é o único sindicato e legítimo representante de toda a categoria de policiais civis em solo capixaba: delegados, investigadores escrivãs, médicos-legistas, agentes de Polícia, auxiliares de perícia, peritos criminais e outros.
Com a alteração da lei, no entanto, Hartung vai proporcionar aos presidentes de todas as associações a também ficar em disponibilidade. Logo num momento em que a Polícia Civil do Espírito Santo atravessa dificuldades justamente por conta do efetivo defasado e pela carência de concursos públicos.
O projeto se encontra nas mãos da secretaria de Governo, Ângela Silvares. O projeto não beneficiará dirigentes de outras associações de servidores públicos; vai beneficiar somente policiais civis.
Outra situação que ocorre na Polícia Civil capixaba é que, atualmente, cinco policiais civis encontram-se realizando tarefa em outros órgãos do Estado: um delegado atua na Secretaria de Estado de Controle e Transparência e outro no Instituto Sócio-Educativo do Espírito Santo ( Iases). Até aí nada demais: o problema é que há um investigador lotado na Secretaria de Gestão e Recursos Humanos (Seger), outro na Procuradoria Geral do Estado e um no gabinete do conselheiro do Tribunal de Contas Sérgio Borges. Os três investigadores estão foram de sua atividade-fim. Ou seja, não fazem nenhum tipo de trabalho policia nos três órgãos.